domingo, 14 de agosto de 2011

Vamos provocar um turbilhão de estudo de Budismo


Vamo provocar um turbilhão de estudo de Budismo

Edição 2094 - Publicado em 06/Agosto/2011 - Página B4

Presidente Ikeda, com os Escritos de Nitiren Daishonin, incentiva seriamente
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Assim que assumiu como terceiro presidente, o Dr. Daisaku Ikeda disse enfaticamente: “Vamos em frente com força máxima e provocar um grande furação do kyogaku”. 
Ele reformulou o departamento e por meio do estudo de Budismo treinava os agora ‘discípulos Ikeda’. Uma das primeiras providências foi marcar uma avaliação para os que já eram grau professor, praticamente toda a cúpula da Soka Gakkai. A prova consistia de dez perguntas sobre as Principais Obras da Escola Fuji, dez perguntas sobre o Gosho (edição completa) e dez sobre os jornais e revistas publicados pela Soka Gakkai até aquele momento. Era um desafio imenso aos 44 participantes e a prova foi realizada das 10 da manhã até 5 da tarde. 
O objetivo do presidente Ikeda era “zerar” o conhecimento dos líderes e promover uma reciclagem completa a partir de um esforço esmerado dos líderes centrais para aprimorar o conhecimento e a fé. Era como o trabalho de um esgrimista!
SERIEDADE NO ESTUDO
A sra. Hideko Morita conta que ganhou do presidente Ikeda, em 1951, um caderno com frases do Sutra de Lótus e de Nitiren Daishonin escritas à mão com muito esmero. 
“Este caderno transmitiu-me na época a grande disposição de aprender o budismo explanado pelo presidente Ikeda. Era o registro da unicidade dele com o presidente Toda. Ikeda Sensei dava todo o suporte para a realização dos sonhos e dos empreendimentos do sr. Toda e aprimorava-se continuamente, na sombra, em seus estudos.
Fiquei impressionada ao ler uma das páginas: ‘Oh! Chegou o outono do rápido desenvolvimento dos Grandes Bodhisattvas’ e estava datada do dia seguinte da posse do sr. Toda. Estamos numa época em que desafiamos estudar diretamente com o presidente Ikeda na ‘Universidade Ikeda’. Ao compreender isso, corrigi minha postura como discípula.”
QUERO FORÇA, INTELIGÊNCIA E PERSPICÁCIA
No diário do presidente Ikeda consta: “Residência do Toda Sensei. Recebi explanação de um escrito. Ouço sobre a essência de Daishonin. Quero ter capacidade. Quero força. Quero me tornar inteligente e perspicaz”. (Fevereiro de 1951).
DUAS MIL PÁGINAS
Sobre o exame para o grau professor citado anteriormente, o próprio presidente Ikeda acompanhou a prova. Ele leu as trinta perguntas e cada uma foi anotada pelos participantes. A questão 13, por exemplo, era: “Explique o Nam-myoho-rengue-kyo do ponto de vista do ensino, do kanjin (observação da mente) e da vida diária”. Eram questões de elevado nível e todas elaboradas com o espírito do ‘kyogaku vivo’, sempre destacando a aplicabilidade no mundo real e na vida diária. Cada participante recebeu 100 folhas em branco para anotar as perguntas e respostas.
O sr. Shogo Tada, um dos participantes desse exame, recorda:
“Mesmo sendo dissertações, não podíamos levar matérias nem fontes. Se fosse citar gosho, tinha de ser os que memorizávamos. Algumas perguntas eram difíceis. Nessa época lutávamos atarefadamente todos os dias, participando de reuniões e realizando muito Chakubuku. Não dava tempo de estudar o Budismo com calma. Mas não há outra forma de cultivar o estudo senão em meio às ações diárias. Ficamos sete horas debruçados sobre as folhas. Não me esqueço das palavras ditas pelo presidente Ikeda quando terminamos as dissertações: ‘Realizei este exame para o progresso da Soka Gakkai nos próximos dez anos’.
O sr. Minoru Tsuchiya também relembra: “Foi um exame tal qual o exercício de um grande esgrimista, em torno do presidente Ikeda. Foi também uma luta contra o tempo, e escrevi sem parar, compenetradamente. As sete horas se passaram num piscar de olhos.”
ESTACA DO KYOGAKU
O presidente Ikeda afirmou também que “a espinha dorsal da Soka Gakkai é sólida porque fincamos a ‘estaca do kyogaku’ na época do sr. Toda e também na minha”.
Um dos líderes conta, admirado, a seriedade do presidente Ikeda em corrigir pessoalmente as quase duas mil páginas de respostas dos participantes. “A quantidade de textos era imensa. Vi o presidente Ikeda na sala da presidência lendo compenetradamente as questões. Ele estava sozinho e longe dos olhos de todos, corrigindo e pontuando cada uma delas. Fiquei com o coração apertado ao presenciar a dedicação do presidente Ikeda para se dedicar a cada pessoa sem jamais deixar a cargo de ninguém.”
Dez dias depois da prova, ele já havia corrigido e pontuado as duas mil páginas.
AH, ENTENDI!
O estudo possui a força para transformar a própria pessoa. No entanto, estudar o Budismo e dizer ‘ah, entendi’ não é o suficiente. O presidente Ikeda orienta: “Compreender de maneira profunda gera uma transformação total na personalidade de uma pessoa. Ou seja, compreender significa mudar!”
O Budismo não deve ser estudado para simples memorização ou para tornar-se um expert. O estudo é para adquirir força para o Kossen-rufu. O presidente Ikeda afirma que “o estudo é para vencermos decididamente e sem falta na sociedade, onde lutamos e avançamos na realidade da vida”.
O estudo existe para sermos vitoriosos.

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